Antes de se dizer que os pitbull são perigosos, questionem: não serão os donos, perigosos?
Se há assunto que mexe comigo é este: o preconceito em relação aos pitbulls. Muitos acreditam que estes cães são agressivos por natureza, mas a realidade é que eles podem ser extremamente dóceis e carinhosos.
Como poderia um cão de uma raça considerada perigosa, ser conhecido como cão-baby-sitter? Isso mesmo! Durante o final do século XIX e início do século XX, os pitbulls eram conhecidos desta forma, pela sua reputação de serem protetores, leais e extremamente dóceis com crianças. Naquela altura, era comum que famílias americanas tivessem Pitbulls como animais de estimação e até como guardiões para ajudar a cuidar e proteger os mais pequenos.
Esses cães eram valorizados pela sua paciência, força e dedicação à família, características que os tornavam ideais para estarem perto de crianças. A sua natureza protetora, aliada a uma disposição amigável quando bem socializados, fez com que ganhassem esta fama de nannys peludas.
O que mudou?
Os humanos, apenas.
Como qualquer cão, o comportamento de um Pitbull depende muito da forma como são criados e treinados e da sua socialização. Pelo seu porte grande e força natural, se forem treinados para serem agressivos e maus, assim serão e a verdade é que foi o que aconteceu nos últimos anos, com a exploração da raça desta forma, com o intuito de serem usados em lutas de cães.
E com estes dois cenários, percebemos que os pitbulls são dóceis e carinhos ou perigosos, dependendo da orientação, razão pela qual não devemos generalizar e dizer que todos são perigosos. Uma andorinha não faz o verão e a minha Violeta pode provar!
Acredito que o amor é mais forte do que o preconceito e que com disciplina e socialização correctos, não só os pitbulls, mas qualquer cão pode ser um grande amigo.
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